O Holocausto, ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial, por inúmeros motivos, acabou por se tornar um evento paradigmático, o que desemboca em um campo extremamente vasto e relevante de estudos ao redor do tema. Podemos contar com várias vertentes de estudos sobre esse evento, entretanto, por muito tempo, um campo em específico foi menos explorado que outros, estamos falando sobre o campo de estudos a respeito dos indivíduos que perpetraram esses crimes. Essa afirmação advém da escassez de estudos que coloquem e analisem esses indivíduos como figuras principais até os anos de 1960, pois exceto pelas biografias lançadas de Hitler entre anos 1930 e 1950, o próximo grande estudo que vai colocar um perpetrador como figura principal é o livro da filósofa Hannah Arendt Eichmann em Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal, lançado em 1963. Por tudo isso, achamos de extrema relevância, e importância, refletir sobre esses perpetradores e como tanto a historiografia como outras áreas das ciências humanas lidam com esses indivíduos. Isso se faz importante pois, precisamos compreender a relevância dos perpetradores dentro do funcionamento dinâmico do crime de genocídio, e o Holocausto se mostra um evento extremamente relevante para que possamos pensar sobre essa problemática. Com isso, acreditamos que refletir sobre os perpetradores do Holocausto é uma das formas possíveis de pensarmos o evento em si, porém utilizando uma perspectiva um pouco diferente, e tentando compreender como um evento dessa magnitude apenas foi possível por ter sido coordenado por esses indivíduos
PÚBLICO ALVO
Público Interno: Alunos de Graduação
Público Externo: Alunos de Ensino médio